GÊNEROS: Ficção Científica

Por Sofia Guimarães

Poucas coisas parecem tão paradoxais como esse gênero cinematográfico. Quando falamos em um conhecimento científico, sabemos que se trata de um fenômeno que tem sua existência comprovada por inúmeros experimentos. E a ficção? É exatamente o contrário, algo inventado, que não é real, está apenas na imaginação, não há provas de que exista, simplesmente porque não existe! Mas somos capazes de conviver muito naturalmente com uma ficção que é científica, ao menos no cinema.

Esse gênero cinematográfico tem como base um conhecimento científico e a partir dele cria possíveis desdobramentos futuros. Consequências a que um fenômeno científico, real e comprovado, pode levar. O ponto de partida é algo real, mas o desenvolvimento disso é inventado. As viagens no tempo são um ótimo exemplo de ficção científica que vai do presente ao passado, entretanto, os filmes do gênero tratam, sobretudo, do futuro. Algo que sempre intrigou o ser humano é o destino. O que acontecerá amanhã? Ou daqui a dez anos ou oitenta anos?

Dentro dessa temática predominantemente futurística, os filmes de ficção científica trazem ao espectador apocalipses, destruições, aliens, robôs, carros voadores e máquinas superinteligentes, tudo isso geralmente inserido numa organização social diversa do que se conhece. Esse gênero tem relação estreita com o fantástico, assim como tem diversas características em comum com gêneros como a ação e o terror. A ficção científica está presente desde os primórdios do Cinema. “Viagem à Lua” (1902), de Georges Méliès, por exemplo, pertence a esse gênero. Outros filmes de ficção científica que podemos destacar são: “2001: Uma Odisséia no Espaço” (1961), “Farenheit 451” (1966), “O Exterminador do Futuro” (1984) e “Matrix” (1999).

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